É preciso saber dominar!




É notável a falta de domínio da língua portuguesa e de seu uso diário, inclusive de termos técnicos e/ou específicos, em determinados universitários, não poucos, que infestam os corredores não apenas da Universidade Federal de Sergipe como também das demais Instituições públicas e privada do País. Essa falta de domínio revela a deficiência crônica da sociedade brasileira que não consegue formar indivíduos com o mínimo de conhecimento na língua nativa, gerando, entre outros fatores, a incompreensões profissionais e pessoais que tanto problematizam o mercado de trabalho nacional e os cartórios civis que realizam casamentos, por exemplo.
Não obstante, o Governo Federal e seus braços nos Estados e Municípios tenta submeter os alunos a testes de qualidade razoável de maneira que se possa ter bons resultados e apresentar uma qualidade fictícia acerca dos reais conhecimentos e domínios dos discentes e formação. Como resultado prático tem-se as inúmeras formas de apresentação desses alunos em diferentes setores da sociedade como seres deficitários e mal formados. E o que se pode esperar de pessoas que escrevem que escrevem absurdos ortográficos em redes sociais e em trabalhos acadêmicos e técnicos?
Em último caso, estão querendo reavaliar as redações do ENEM para não prejudicar os candidatos, mas será mesmo que mesmo após a reavaliação as notas mudarão, uma vez que a questão da redação depende quase que exclusivamente do candidato e de seu domínio sobre a língua portuguesa, coisa pouca  nesse País. 
Evidentemente, não são todos os indivíduos que tem esse tipo de dificuldade ou apresenta a medíocre consciência de que uma academia é mais importante que o estudo e a correta fala e escrita da língua oficial deste País.
É preciso uma legião de bem educados para colocar esse Brasil em uma escala maior de desenvolvimento educacional, maior até que a já existente legião de analfabetos funcionais que povoam escolas, centros de ensino tecnológico e profissional e universidades púbicas e privadas!

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