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Energia brasileira

A matriz energética brasileira continua sendo, essencialmente, hidroenergética. O que antes era vantagem tornou-se uma moeda cuja coroa não é tão benéfica quanto se pensava. A ignorância levou-nos a supor que os rios brasileiros supririam a necessidade de produção de energia do país. E teria sido verdade esse pensamento se o Brasil não tivesse crescido, no consumo industrial e residencial. A indústria, responsável pela fabricação de bens duráveis e de consumo imediato, e as residências, o consumidor implacável de eletricidade, fizeram com que o Governo Federal, nos mais diversos mandatos de Presidentes, construísse usinas hidroelétricas, termoelétricas e eólicas. Pesquisadores de Institutos e Universidades federais investiram nas usinas baratas e de baixo impacto da biomassa. E nada adiantou. No início dos anos 2000 o Brasil passou por um apagão energético.   O racionamento e a reformulação do pensamento doméstico, aliado a um conjunto de medidas de emergência, fizeram com...

O homem nas fibras

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A computação, lá em suas origens, não era um computador, nem tinha um compilador para mostrar o quão errado era a lógica desenvolvida para mostrar uma matriz.  No passado, o ato de computar era bem mais fácil e simples (talvez) e bem mais proveitoso, uma vez que mostrava o quão bom era calcular. Mas, de repente, o homem ganhou as asas da imaginação e começou a inventar, a complicar os métodos para simplificar as ações cotidianas e uma parcela colossal da humanidade não sabe exatamente como funciona a tecnologia e de como é intenso o processo de concepção das facilidades disponíveis no mercado. E, por outro lado, computação, na simplicidade dos cálculos e da vivificação de materiais inanimados, é a tradução do poder de criação do homem em uma linguagem capaz de estabelecer a diferença entre usuários e criadores, com uma criatura extremamente depende de energia e hardware entre os dois. Longe das origens, a computação corrói os neurônios de desenvolvedores – amantes da a...

Um poema despretensioso

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Arte: Winter Trees, Reflected in a Pond, William Henry Fox Talbot. Met. Vermelho, Verde, Azul Vermelho O batom desnecessário da sua boca Os lábios que ornam um belíssimo rosto Os olhos que iram-se e choram As Lágrimas que não eclodem A paixão incontida A incontinência do tempo Azul, Verde, Vermelho Verde Que não são dos olhos teus - e que bom que não são teus olhos verdes A grama que chama-nos ao sono ou à carícia O carinho que nos adormece A dormência do prazer O gozo da felicidade Verde, Azul, Vermelho Azul Do seu Céu Da sua íntima roupa Dos fios do seu pudor Despudorada inteligência Azul sem tom Tom sem Jobim Vermelho, Azul, Verde Cada cor em sua pele A cútis de agrado aos olhos Os olhos que sorriem Aluz dos olhos A janela do Arco Ora íris, ora Ília

Impactos socioambientais das hidroelétricas

A produção de energia, independente do modelo de geração empregado (hidroeletricidade, eólica, solar, biomassa, entre outras) gera, em menor ou maior escala prejuízos ambientais e sociais para a população residentes próximos à área da usina. Os impactos relativos ao material humano compreendem agravos econômicos e históricos às comunidades, geralmente, paupérrimas que acabam migrando para outras localidades gerando banditismo e favelização, déficit de trabalho na nova região e aumento desproporcional no número de habitantes de cidades capitais e interioranas em grau de desenvolvimento aceitável e com comportabilidade ao grande número de indivíduos em curto espaço de tempo e físico.                                                   ...