Impactos socioambientais das hidroelétricas

A produção de energia, independente do modelo de geração empregado (hidroeletricidade, eólica, solar, biomassa, entre outras) gera, em menor ou maior escala prejuízos ambientais e sociais para a população residentes próximos à área da usina. Os impactos relativos ao material humano compreendem agravos econômicos e históricos às comunidades, geralmente, paupérrimas que acabam migrando para outras localidades gerando banditismo e favelização, déficit de trabalho na nova região e aumento desproporcional no número de habitantes de cidades capitais e interioranas em grau de desenvolvimento aceitável e com comportabilidade ao grande número de indivíduos em curto espaço de tempo e físico.                                                                                          
No que concerne ao meio ambiente, tem-se a destruição parcial, ou total, da flora e fauna da localidade de forma a reduzir a capacidade produtiva de alimentos, de renda, através da exploração turística- quando for o caso.                                                                     
A recuperação ambiental, em alguns casos, é irreversível e a humana é recuperável no sentido da assistência dada aos retirantes das regiões afetadas. Há exemplos bem claros de substituição de um ecossistema por outro e da compensação social que se pode ter em decorrência dos estragos da construção e utilização efetiva de uma usina. Um bom exemplo pode ser visto na cidade de Paulo Afonso – BA-, onde a compensação ambiental foi feita através da criação de parques ecológicos como a Ilha do urubu. No âmbito social, a cidade apresenta bons índices de qualidade de vida.

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