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Mostrando postagens com o rótulo Editora Intrínseca

Erro editorial crepuscular

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Trecho de Amanhecer Então você está lá, lendo as linhas de uma saga que já não é lá grande coisa, quando se depara com um "Obrigado, Jacob". Isoladamente, não tem de errado com a construção gramatical ao lado. No contexto a conversa é bem diferente. O trecho em questão foi dito por Esme, vampira, gênero feminino, o que nos indica que o correto deveria ter sido "Obrigada, Jacob", já que obrigado concorda com quem está agradecido. E assim mais um, de muitos erros - já que ninguém vai ler um romance procurando erros-, se propaga e é tomado como verdade.  É de se esperar que um volume com três revisores saia da gráfica impecável. Era de se esperar e isso não é exclusividade da Intrínseca, detentora dos direitos autorais da Saga Crepúsculo no Brasil.  Os editores deviam levar mais a sério a edição dos livros e não confiar no sucesso internacional da obra, qualquer que seja ela. Um erro grosseiro indica apenas que o trabalho não é levado a sério ou que o lei...

Entrevista com Letícia Wierzchowski

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Foto: Rede Social de Letícia Hoje eu converso com uma gaúcha que ganhou a casa dos brasileiros e o mundo com obras memoráveis. Letícia Wierzchowski é a premiada autora do best-seller A Casa das Sete Mulheres e Sal. Letícia conversa sobre suas experiências literárias, sobre seus livros e nos brinda sua opinião sobre mercado literário e dificuldades de publicação. “Leticia faz parte de uma nova geração de escritoras brasileiras que dá seu recado com competência, coragem e emoção” Moacyr Scliar Rafael Rodrigo Marajá: Sua formação seria Arquitetura. Acredita que os cursos de ciências exatas são bons produtores de escritores, pela sequidão recorrente dos números? Leticia Wierzchowski: Olha, eu passei pela Arquitetura com a cabeça em outra coisa... Sempre fui muito criativa, inventando cenas e personagens, e, na Arquitetura, que é um caminho lindo e também criativo, durante um bom tempo, me senti esmagada pelas cadeiras de cálculo, porque, claro, se começa do mini ...

Invisíveis

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Poucas vezes a vida nômade é retratada. E igualmente poucas vezes um autor traça tramas que leva o leitor a fazer perguntas descabidas, com respostas loucas e imaginar teorias que só mesmo um detetive poderia fazer – um detetive realmente bom. Com uma trama intrincada e cheia de mistérios, morte e espírito de sobrevivência – mesmo que seja a do puro sangue negro -   Invisíveis é um relato das desesperadas medidas que uma cultura é capaz de fazer para garantir sua sobrevivência. Capa da Obra Stef Penney é autora de uma das obras mais realistas nessa época de grande volume de compartilhamento de dados em que a identidade cultura acaba sendo deturpada por vários elementos exteriores que destroem a riqueza cultural de uma comunidade. Trazendo à tona a realidade cigana, que quase não existem mais, nas décadas de 1970 e 1980, no Reino Unido e na França, Penney desenvolve a vida dos personagens com a autoridade quem conhece o que está dizendo. Para JJ, a autora capta o sentim...

Memórias de um Vendedor de Mulheres

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O homem pode ser medido por diversas qualidades e inúmeros defeitos, segundo o olhar de alguns mais pessimistas, ou de seus defeitos abundantes, de acordo com a visão de quem mais gosta do gênero. Entre tantas maneiras de classificar e denominar o gênero masculino nenhuma é tão depreciativa e mortal quando o objeto de sua virilidade é lhe tirado. Capa da Obra E com uma declaração de causar espanto que Bravo, o Vendedor de Mulheres de Giorgio Faletti, inicia uma das excepcionais obras. O Espanto, no entanto, está na descarada aceitação da condição nada agradável para o homem, cheio de segredos, rancores e medos que é o personagem singular do livro. Transportando o leitor até Milão, Itália, na década de 1978, Faletti revela o mundo de mentiras, poder, assassinatos, vergonha e dignidade em um enredo de tirar ar do espectador. Memórias de um Vendedor de Mulheres é uma obra literária com as características de uma época em que o Poder era expressado com mais descaramento que...

A garota que eu quero

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Capa da Obra O que se quer é um amor sem problemas, com um ser que adivinhe a mente, seja prático e totalmente desvencilhado do humanismo e romantismo exagerados... alguém que se encaixe perfeitamente no mundo particular, inteligente, portador de uma beleza singular e atraente, perfeito... Espere! Isso não e possível. Assim como ter uma família perfeita. As famílias têm lá suas inúmeras dificuldades internas, suas disfunções – quase anomalias. Associado a isso ainda tem as neuroses inerentes a cada estação etária dos indivíduos, a busca por reconhecimento, amor, bem-viver. Em um quadro pintado pela realidade de muitas famílias, em diversas cidades, a cabeça de Cam percorre ruas e janelas, vielas e estados emocionais na busca por algo que se encaixe perfeitamente na vida, de todos inclusive. Cameron, o protagonista de A Garota que eu quero , do autor Best-Seller Markus Zusak, é a representação fidedigna de como é viver no emaranhado de uma família grande, com as felicidade...