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Trabalhador Brasileiro V

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 A voz forte de Maria Bethânia ecoa pela casa.  "(...)no balanço das ondas me ensinou a bater seu tambor, okê arô (...)" E reflito sobre a trabalhadora da empresa de transporte coletivo de Aracaju, à espera do 001 - Augusto Franco/Bugio. Reflito sobre o poder que elas e os companheiros de trabalho dela têm sobre os empregadores, políticos e empresários; sobre o fato de os rodoviários serem tratados como criminosos quando reivindicaram o direito a ter um ticket alimentação, dignidade e boas condições de trabalho. Reflito sobre os critérios que a hipócrita Drogasil, logo ali na esquina, empurra goela a baixo, de clientes e funcionários, só para vender mais, lucrar e enriquecer acionistas alheios às necessidades dos trabalhadores que são assediados, perseguidos e humilhados por gerentes e supervisores fracos, moral e intelectualmente. Reflito sobre as pessoas que transitam em shoppings, comprando lixo. Reflito sobre o poder que reside nas mãos de cada brasileiro e de...

Trabalhador Brasileiro III

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Quando vemos aquelas campanhas publicitárias que querem nos levar a crer que há empresas comprometidas com o bem-estar dos stakeholders podemos até acreditar, mesmo sabendo que a verdade nunca esteve tão longe. E então, em épocas de pandemia, quando todos repensam a vida e o próprio papel no mundo, relatos como o que segue surgem. Eu gostaria de saber até quando a estupidez será aplaudida e o abuso e o assédio será uma constante na vida do trabalhador assalariado. Todo cuidado conta, Drogasil?

Fármacos ladrões

Enquanto os mortos pela COVID-19 começam a chegar aos cemitérios e preocupar as prefeituras que não sabem o que fazer com os cadáveres e os potenciais moradores da Cidade dos Pés Juntos, uns indivíduos continuam mantando a normalidade - de pilhagem, roubos, furtos e assassinatos. E, geralmente, são as lojas de serviços essenciais que acabam sofrendo ainda mais com os ilícitos. Em Aracaju, a rede de farmácias Drogasil normalmente trava uma guerra contra os furtos e roubos que ocorrem em suas lojas - e estranhamente, mesmo com provas materiais, nunca comunica à autoridade policial - e teve suas estatísticas de produtos roubados engrossada durante o quadro pandêmico. Essa semana, em uma de suas principais lojas da capital sergipana, a Drogasil foi mais uma vez alvo de ladras - que sempre visam os produtos mais caros e que, a partir do que frequentemente ocorre, os furtos e roubos são previamente planejados no que se refere aos produtos-alvo. A Drogasil, que contrata pessoas para o a...