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A Antares de Alagoas

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Foto: Cemitério Santo Amaro.  O Dia de Finados é engraçado no sentido mais mórbido da palavra. Não é estranho que seja dedicado aos mortos, agora habitantes ou do céu ou do inferno - para aqueles cujas religiões aceitam essas definições-, mas pela vontade superficial de parte dos viventes de mostrar o quanto sofrem pela perda. E vamos aceitar a realidade crua de que nem todos os que morreram deixaram saudades e boas lembranças da mesma forma que nem todos os vivos são capazes de expressar seu amor e gratidão aos finados. Se por acaso você subir a ladeira da rua Pedro Soares da Mota, que insistentemente tentam mudar a cada ciclo de quatro anos, vai se deparar com dois cemitérios - e não somente dois portões- apesar de os muros definirem apenas a separação das covas com as casas vizinhas e nenhuma distinção entre o São Gonçalo e o Santo Amaro. Essa falta de divisão deve ter irritado bastante aos poderosos de outrora que certamente desejaram que seus familiares não se mistu...

Devoradores de Mortos

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Capa da obra Comer carne humana pode ser algo demasiadamente vulgar para nosso não tão nobre paladar. Porém, milhares de anos atrás era não apenas normal para determinadas tribos humanoides, como foi meio de sobrevivência, inclusive para acontecimentos modernos, em que o homem não teve outro recurso senão o de ingerir a carne de nossos similares. E quando os ocidentais tratam da cultura oriental, é nítido que a manipulação midiática mostra o que ela acha interessante, sem evidenciar justamente os detalhes e as histórias que formam e tornam essa cultura realmente fascinante. E é nesse ponto que um dos maiores autores do fim do século passado apoia uma novela reescrita várias vezes, com pedaços recortados pelo tempo, mas que resistiu bravamente. Está-se falando de Michael Crichton e os Devoradores de Mortos! É simplesmente uma leitura capaz de transportar-nos para outro lugar, não da forma comum como geralmente acontece, mas com aquela dúvida se aquilo realmente aconteceu, e...