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Até mais, e ....

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Até mais, e obrigado pelos peixes! Esse sensacional título da trilogia de cinco livros de Douglas Adams deveria ser a despedida elegante de muitas situações, para muitas pessoas, para ao passado e para o futuro sem graça. Até mais... para tudo aquilo que passou, que não volta, que perdeu a cor, que não tem mais a vivacidade, apesar das lembranças e quiçá da saudade. ...e obrigado pelos peixes. Na obra de Adams, os golfinhos se despedem de umas das espécies inteligentes, não a mais inteligente, e voltam para o lar na iminência da destruição da terra. Na vida de cada um pertencente a essa espécie não tão inteligente, a expressão titular pode ser um charmoso: Adeus, e foi bom enquanto tentei ajuda-lo(a) a sair da ignorância, mas agora preciso ir embora. Quem sabe um dia alguém diga para outro um até mais, e obrigado pelos peixes! e algo surpreendente não aconteça?!

Reflexão da madrugada

O que acontece quando o que era para “sempre” tornou- se passageiro, flutuante entre a emoção que surgiu entre o dia ocioso que corria na maré da mansidão da espera que algo aconteça e a razão entre as partidas e despedidas, inúmeras, de todos os dias? O que acontece quando se olha dentro de uma pessoa, passando pela retina e entrando no corpo, através do cérebro, por meios dos impulsos elétricos que formulam imagens? O que acontece quando é mais fácil dizer “talvez”? É fácil passar pelos mesmos caminhos sempre olhando as mesmas paisagens, ouvir as mesmas músicas, ler os mesmos outdoors, estar sempre alinhado com a pequenez do cotidiano(sim, o cotidiano é pequeno, pois ele é incapaz de perceber as mudanças em outras pessoas, o acúmulo de poeira entre as cartas – de amor ou não -, a nitidez da clara luz que ilumina a feiura do rosto inchado no acordar útil para uma vida que agride a própria essência ao efetuar seus desígnios estranhos e, em alguns casos, mortíferos.) sem notar a...