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Mostrando postagens com o rótulo Ana Carolina

Misturas de conhecimentos

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Quando digo que gosto de ouvir MC Catra, Valesca Popozuda, Leoni, Nando Reis, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Legião Urbana, O Rappa, Ana Carolina... as pessoas têm a reação mista esperada de surpresa e constrangimento como se ouvir apenas um estilo musical fosse o suficiente para alimentar a criatividade e saciar os insigths necessários para boas ideias.  Sim, funk, pop, rock, forró e os demais estilos são capazes de dar boas ideias para as mais diferentes situações. E ideias sem precedentes! O problema é que as pessoas acostumaram-se às limitações que se autoimpuseram e acabam sendo vítimas de suas próprias restrições. Acabam por ser medíocres e sem criatividade, sem assunto para qualquer hora e sem visão. Acabam sem imaginação, o que é ainda pior. E se fosse só na música isso seria razoável. Porém se estende à literatura, aos estudos acadêmicos e à cultura geral. O resultado imediato é um conhecimento adquirido pobre e sem muitas aplicações, limitado desde a gênese. Pou...

Quarta-feira de cinzas, Colombina

"Pegue o vestido estampado, guarde pro carnaval Guarde que eu nunca te quis mal Até o feriado quarta-feira de cinzas e tá tudo acabado" Vestido estampado Ana Carolina Não desespera, Colombina, que eu volto no próximo carnaval. Não se descabela que meus reinos são feitos de confetes e meus escravos são máscaras que nunca desaparecem. Deixa as feridas para depressivos; depressões para aqueles que não vivem carnavais iguais aos nossos, Colombina. Pega essas fotos, esses beijos, essas marcas de muros, essa tinta do rosto, esse sol, essa noite e nossa alegria e embala para essa quarta-feira de cinzas. Nossos amores agora são cinzas expostas nas igrejas, nas testas, nos  rostos puritanos do pós-carnaval. Que lástima! Seu vestido, tantas vezes tirado, rasgado, está lindo sob o sol. Sua pele, mordida, manchada de bocas, arroxeada por pressões tantas, é o pergaminho dessa história. Então não diga que não restou amostras de amor, sexo e sacanagem - somos nós e...

Som livre da Ana

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Em um tempo não tão longe assim ganhei o volume dois do Perfil Ana Carolina, da Som Livre. E foi um dos melhores presentes que já recebi, pois: a) Ana Carolina é uma intérprete e compositora show, b) Nunca é demais ter o CD da Ana, mesmo no período em que a música está no you tube. É evidente que o CD não veio assinado – nada é perfeito. Por outro lado, veja como é difícil alguém ter o trabalho de comprar na loja virtual, consumir o estresse da entrega que demora mais de um mês e ainda embrulhar só para que você tenha o trabalho de rasgar o embrulho e veja o presente incrível. É claro que a amizade, ou seja lá o que foi, durou menos que o CD e o encarte. Bom, dane-se – não é mesmo?  A Ana Carolina continua fazendo a alegria dos meus, e dos meus vizinhos, mais desvairados e inspiradores pensamentos. Afinal, essa é a função do presente, é ou não é? Entreolhares

Sessão: Feriado/ O amor é um Rock/Entre Tapas e Beijos

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Sessão: Sinais de Fogo

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Incompetência

"Eu quero dizer pra vocês que essa falha no som é do local, nem eu, nem minha  banda temos culpa sobre isso, eu acho um ABSURDO acontecer isso.... Pediram pra eu cortar umas musicas, mais eu não vou cortar PORRA NENHUMA..." Essa foi a manifestação de Ana Carolina ao passar por uma breve incompetência, no Clube Juventus, durante seu show . Mas não é apenas a Ana Carolina que precisa enfrentar, categoricamente, a incompetência. Todos estamos à mercê desse monstro.  E uma coisa é ser incompetente por natureza, outra, bem diferente, é tornar-se incompetente por fatores ambientais. E que se entenda como ambiente, entre outras coisas, a redução de custos e a precariedade em edificações e maquinário. A displicência também é um fator decisivo para detectar esse mal. E a incompetência está em todos os setores da economia, em todas as classes sociais, em todos os lugares. E, de certa maneira, não é tão rui quanto possa parecer. Quando não causa grades prejuízos, coletivos ...

Amar é para poucos!

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Templo Sud - Salt Lake City Os relacionamentos quase sempre começam errados, com toda aquela expectativa e todo o estardalhaço que a beleza ou a inteligência pode provocar entre duas pessoas. Tudo é levado ao extremo glacial ou ao inferno penoso no qual se arrasta a maioria dos romances. E na busca pela dominação do outro acabamos esquecendo o mais essencial, o princípio de toda forma amorosa, a doação incondicional, aquilo que torna especial a discussão sobre uma meia parede durante a madrugada de um  novo ano.  E buscam a perfeição em formas distorcidas pelo modismo e pela filosofia barata que acabamos ouvindo e lendo em painéis eletrônicos. Para que a perfeição se é justamente o imperfeito que cabe em uma praça ensolarada, banhada no sorvete que escorre por entre lábios, e que apenas os olhos do bem-querido pode contemplar sem a cobrança de um crescimento desmedido ou de uma criancice habitual e meiga. Não precisamos de uma máscara de maquiagem, roupas bem est...