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Inexiste vida cuiabana

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  Foto: Cuiabá, 16h, coberta por fumaça. R. R. Marajá. Não há vida em Cuiabá. Pode parecer extremismo afirmar que não existe vida na capital de um estado importante para o agronegócio brasileiro. Talvez seja essa importância toda que torna Cuiabá inabitável.  Fumaça dia e noite, altas temperaturas (ou o extremo oposto) e um projeto de "vida" que não contempla pobres torna essa cidade completamente tóxica para a vida e sem nenhuma condição de abrigar o viver. A qualidade do ar é sempre ruim ou péssima, o transporte público é de uma segurança questionável (já que em Várzea Grande, cidade-irmã de Cuiabá e componente da região metropolitana, alguém sempre está morrendo atropelada pelos ônibus que as atende) e a alimentação, impregnada por agrotóxicos ou à base de açúcar e sódio, não ajuda.  Do que adiante ter parques públicos se não há condições ambientais para uma simples caminhada? E a questão ambiental é tão séria que as pessoas realmente acham que os animais são os vilões...

O Mercado Público de Palmeira dos Índios

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Foto: Mercado Público de Palmeira dos Índios. Rafael Rodrigo Marajá Com frequência, o Ministério Público Estadual de Alagoas interdita abatedouros clandestinos em todo o estado (e eles sempre ressurgem em outro lugar) - o mais recente caso foi em Santana do Ipanema. E o quadro apresentado em todos esses abatedouros é semelhante: animais, gato e cachorro, circulando pela área de abate, crianças zanzando por toda a edificação e carcaças jogadas no chão sujo. A desqualificação profissional dos envolvidos e a inobservância das normas de higiene e segurança do trabalho são a cereja desse bolo imundo que está espalhado em todo o estado. Mas isso é só uma parte do problema. O outro lado é a comercialização varejista desses produtos, com essa procedência, que é tão nojenta e degradante quanto o próprio abate. Em Palmeira dos Índios a comercialização de carnes e frutos-do-mar ocorre no mercado público, localizado entre o Unicompra e o Todo Dia. As condições do mercado público sã...