Arte: Eugène Delacroix. MET Exu Tranca-Ruas Poema a Oxum Poema sem título Poema final Um poema despretensioso Buscando a alma #1 Buscando a alma #2 Buscando a alma #3 Buscando a alma #4 Buscando a alma #5 Buscando a alma #6 Poemas que fazem parte da obra Anjo da Guarda Fome* Morte Solitária* Passante Vida* Incerteza* Morte* Abandono* Poema 1* Prece* Agressões* Teu sossego* Felicidade* Futuro amor* Disimpotente* Quando chega a noite* Visão* Efeitos* Intocado* Partido* Lembrança* Tudo está bem* Sub* Pulsante* Promessas* Notícia* Luta* Inocência vivida* Galinha* Dia noturno* Vingança* Desastre* Depois da Festa* Crescida* Caminhada*
O filme Maníaco do Parque tem levantado um muro de críticas daqueles que, normalmente, vivem sob o ofuscamento dos holofotes das produções estrangeiras. Há quem diga que a produção é rasa, há quem critique a contextualização de uma personagem fictícia e simbólica e há quem critique a falta de sangue e de violência explícita. No fundo, o que se critica é a falta de carnificina, o cheiro do medo, o sangue enquadrado, os gritos de horror. E essas críticas derivam do fato de que vivemos à procura de carne apodrecida para satisfazer as nossas tão humanas necessidades de deleite sobre a desgraça do outro uma vez que não podemos, geralmente por força da lei, realizar os mesmos atos. Maníaco do Parque, o filme, não possui as reviravoltas de criativos roteiristas que sempre encontram uma maneira de tornar as histórias mais vendáveis. Nem possui a assinatura estrangeira que daria, aos vira-latas de plantão, o sabor de uma "boa obra", mesmo que essa tal "boa obra" não pass...
Quando escrevi A presunção da importância refleti como somos tão pouco importantes em um mundo dinâmico composto por pessoas substituíveis e se reler Recado amistoso poderá entender um pouco mais sobre as entrelinhas da instrumentalização do sexo. Entre pernas que se abrem e bocam que bebem o gozo de desconhecidos de nomes populares estamos todos suscetíveis a sermos apenas instrumentos, corpos e números. Parece que isso já é tão aceito que na nova forma de fazer política quanto mais seguidores se tem mais apto a ser um candidato a cargo politico. A questão que ressurge, assim como acontece na seara da artes, é: quantidade de seguidores significa talento ou competência para ser artista ou político? Em breve poderemos ver, tal qual acontece no Pantanal, a queimada dos mais diversos campos sociais em um fogo causado pela ânsia de transformar redes sociais em instrumentos corriqueiros de poder. Obviamente isso não dará certo como jamais deu certo importar hábitos ...
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