Crônica de uma vida insuficiente XV
Há momentos que nossos algozes conseguem entrar em nossa psique e interferir em nossa autoimagem. E exorcizar os demônios plantados em nosso íntimo é um ato hercúleo que precisa de apoio e muita coragem.
Alguns sucumbem e creem-se miseráveis pelo olhar e mal-querer de outrem. Outros até justificam aqueles que lhes chicoteia com pensamentos e palavras. E outros tantos tentam, sob uma saraivada de críticas e xingamentos, libertar-se das amarras.
E se o futuro é incerto e surpreendente não temos, então, a necessidade de ficarmos cativos de situações e pessoas cujo único objetivo é a manutenção de um status quo delirante e imaginável. A escravidão já assume ares de tecnologia da informação, prestígio em redes sociais e competições com e por futilidades; e não precisamos alimentá-la com mais facetas, embora existentes e antigas.
O preço nunca é baixo quando se paga e luta pela liberdade de ser quem se quer ser.
O preço é ainda mais alto quando se percebe, no fim da vida, que toda uma existência foi desperdiçada por vãs ilusões e falsos elogios jogados em migalhas ao longo de anos.
Há momentos que precisamos despedir e excluir, física e digitalmente, os nossos algozes. E isso nunca é fácil, é sem retorno e é muito necessário.
Alguns sucumbem e creem-se miseráveis pelo olhar e mal-querer de outrem. Outros até justificam aqueles que lhes chicoteia com pensamentos e palavras. E outros tantos tentam, sob uma saraivada de críticas e xingamentos, libertar-se das amarras.
E se o futuro é incerto e surpreendente não temos, então, a necessidade de ficarmos cativos de situações e pessoas cujo único objetivo é a manutenção de um status quo delirante e imaginável. A escravidão já assume ares de tecnologia da informação, prestígio em redes sociais e competições com e por futilidades; e não precisamos alimentá-la com mais facetas, embora existentes e antigas.
O preço nunca é baixo quando se paga e luta pela liberdade de ser quem se quer ser.
O preço é ainda mais alto quando se percebe, no fim da vida, que toda uma existência foi desperdiçada por vãs ilusões e falsos elogios jogados em migalhas ao longo de anos.
Há momentos que precisamos despedir e excluir, física e digitalmente, os nossos algozes. E isso nunca é fácil, é sem retorno e é muito necessário.
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