Da dadivosa correção

Escultura: God. Elsa on Freytag-Loringhoven. Met.

O que fazer quando erros grosseiros são cometidos à sua frente e que a correção faz parte do seu escopo intelectual? O que fazer na delicada situação em que se deve mostrar a outra pessoa que ela não apenas não domina o conteúdo que ela mesma diz dominar e ainda mostrar-lhe cada um dos seus erros e evidenciar o que é correto?
Em uma sociedade de pobres diabos como a nossa em que o ego fala mais alto que o bom senso e o desejo de progredir intelectualmente, a atitude de corrigir e apontar a direção correta nunca é vista com bons olhos pelos errantes e seus apoiadores. Esses insistem em perpetuar o erro e a ignorância e pouca coisa, ou mesmo nada, é possível fazer para converter esses pobres diabos em anjos do conhecimento.
No fim, a situação determina se o pobre diabo, que pode ser um analfabeto ou um doutor, será corrigido.
Correção, feita com a intenção de elucidar fatos errôneos e apontar o caminho correto, sempre é um presente e nem todo mundo é merecedor de tal dádiva.   

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