O Inferno de Gabriel

A trilogia O Inferno de Gabriel segue a modinha da literatura pobre e apelativa. Com um enredo um tanto deprimente e composto quase que exclusivamente por clichês, a trilogia deixa muito a desejar no que se refere a qualidade. A história de Gabriel e Julia é semelhante à de Anastásia e Grey, na trilogia Cinquenta Tons.
Com referência a Dante e à sua mais famosa obra, A Divina Comédia, a trilogia perde a originalidade que poderia possuir e busca, sob a figura de Dante e Beatriz, arrematar o leitor com citações em italiano e trechos descritivos desnecessários.
A figura paradoxal do homem poderoso e problemático contrapondo-se à da mulher frágil é o elemento principal dos livros e que torna a leitura chata e necessariamente infantil.
Não há muito o que escrever, nem mesmo de crítica ruim, porque nem para isso a trilogia O Inferno de Gabriel presta. Não há elementos bons e os maus são suprimidos de forma acachapante pelos clichês que são os livros.
E sobre esse "mistério" se a autoria é de um homem ou de uma mulher; nem isso é suficiente para manter o interesse do leitor por muito tempo.
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