Desastre*
Me
olha de cima
E
me vê como alvo
Do
tiro certeiro e da
Agulha
afiada
Olha
do céu e não vê
A casa
caída no barro
Vermelho
e lameiro
Da
bala certeira
Vê-me
na casa
A
pique e a taipa
Da
graça que concedeu
Seu
dedo algoz
Visto
de cima
Tudo
parece nua
E
simples cria
Da
bala fantasia.
*Poema do livro Anjo da Guarda, de Rafael
Rodrigo Marajá.
Comentários
Postar um comentário
Após análise, seu comentário poderá ser postado!