A luz que resplandece
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Imagem: LDS Media |
No sábado de aleluia as praias de Miaí de baixo e de Cima, do Gunga, do Francês, os Shoppings e as esquinas estão lotados. Gente que em biquínis tosta a pele ao sol, que hidrata-se ao álcool e que, sem perspectivas de uma vida com melhor qualidade acredita fortemente que estar sem fazer nada é chegar ao auge do sucesso.
Ironicamente, no dia de Aleluia quase ninguém rende as graças necessárias. No fundo, a maioria não está sintonizada com o objetivo representativo do Sábado de Aleluia, nem com o sacrifício de Jesus ou com qualquer outra representação religiosa ou filosófica. O que queremos, e sempre e cada vez mais, são feriados.
O sacrifício e o cumprimento dos requisitos para o Plano de Salvação não têm significado nada - e não é de hoje. Há muito Jesus tornou-se fantoche nas mãos dos falsos profetas, dos idólatras e dos corruptos. Ele tem apenas servido como justificativa para barbaridades e para prender homens e mulheres ingênuos ao cativeiro do "Deus disse" de seitas e achismos.
Claramente, o fato de não usarmos as ciências para entender os meandros dos escritos religiosos e delegar a outros a busca do conhecimento que somente nós podemos adquirir por meio do esforço e da busca contínua tornou-nos prisioneiros das mesmas trevas da idade média.
O conhecimento é a representação do Deus deste mundo, Jesus Cristo, e do Deus, o Pai, Criador do Universo. E não buscar o conhecimento, podendo fazê-lo, é o mesmo que pregar o Cristo na cruz.
Jesus disse:
"Eu sou a luz que resplandece nas trevas e as trevas não a reconhecem"
(D&C 6:21)
Então, a despeito de quaisquer atitudes posteriores, o maior erro que se pode cometer é não deixar que a luz, o conhecimento, a inteligência façam parte continuamente da vida. Há quem diga que estar em uma praia, na esquina, em algum shopping ou simplesmente assistindo séries em casa pode ser a evidência clara da hipocrisia religiosa, tão comum a nós. E pode até ser verdade em determinados pontos. O que se deve observar é que, independente do lugar e da roupa o mais importante é não deixar que as trevas prevaleçam sobre a luz, a nossa luz.
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