As Crônicas de Nárnia
A fantasia geralmente acaba sendo mal-interpretada por uma parcela considerável da população, não-leitora, diga-se, por apresentar elementos essenciais que existem em outros mundos. Criaturas híbridas entre homens e animais, entre homens e seres mitológicos; animais falantes e dotados de características humanas; castelos, reis e rainhas; tempo e espaço diferentes; árvores gigantescas e muito expressivas são alguns dos elementos presentes em histórias fantásticas.
E qualquer história desse gênero é comparada às Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis. O compêndio formado por essas crônicas quebra os conceitos da física e da química; mexe nos dogmas religiosos; estabelece a maneira única de contar histórias para crianças e desafia os novos autores a fazer algo tão simples e profundo quanto ele. C.S. Lewis é aquele autor que não está preocupada se o acharão louco ou infantil demais, ele simplesmente escreveu, e estabeleceu, da maneira mais despretensiosa que foi possível, os alicerces para um gênero fantástico em cinco dimensões, uma obra incrível e desafiadora para o leitor.

Os livros só podem ser descritos como incríveis e formidáveis. Um precursor de livros contemporâneos como A Cabana e A Travessia, de William P. Young, e de outros tantos que possuem fundo religioso. À parte as conexões religiosas e físicas com o mundo real, As Crônicas de Nárnia são o parâmetro para todo e qualquer livro de fantasia, que até hoje não o superou.
Livros para toda uma vida, para releituras e para compreender muitas anomalias sociais.
Quem não os lê simplesmente está fora do circulo do conhecimento que abriga o melhor já produzido pelo homem.
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