Sobre a solidão vivida

olho-Rafael Rodrigo Marajá

A solidão é um anjo que nos arrasta para um mundo sem definição. Tem cheiro de terra. Tem corpo de quimera. Tem o tempo como aliado e uma linha do tempo com milímetros tensos.
Ver o mundo é abraçar a solidão. 
Estar no mundo é conversar com a solidão.
Sair do mundo é abandonar os anos de solidão.
Os olhos, geralmente, falam muito, com ou sem brilho, sobre as tantas solidões que nos cercam e nos impressionam. E são os olhos que tiram o mar do sertao, a luz do negrume da noite,  o amor da desilusão e faz do tempo escravo. Os olhos solidificam a solidão até que outra solidão apareça para deixar livre o caminho para o desconhecido futuro do depois de amanhã.

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