Seja autêntico nesse Natal



O Natal com suas luzes, suas propagandas bonitas, suas cores devidamente ofuscantes, seus embrulhos, seus pinheiros (e réplicas de pinheiros), seus sorrisos (falsos em boa parte), suas manias de comidas enfeitadas e confeitadas é um marco no comércio, nas agências de propagandas e onde quer que o dinheiro possa entrar e sair em nome do Natal.
O Natal é cansativo. É tedioso. É irritantemente iluminado. É inequivocamente intruso em muitas casas e em muitas vidas, pelo menos do jeito que se apresenta.
Era para ser um evento de renascimento - e essa ideia não dá muito certo - ou de autoconhecimento (conhecimento da gula e da bebedeira). E acabamos, portanto, tendo só mais um feriado, nada de especial, no fundo.
Entre as campanhas natalinas, as compras, os sorrisos de "não era esse presente que eu queria" e as bobagens de sempre, rotineiras e incompetentemente repetidas todos os anos, quero chamar a atenção apenas para o fato de que a cada Natal estamos mais velhos, com algumas perdas, com lágrimas derramadas, com sorrisos dados, com conhecidos e amigos presentes, com inúmeras experiências para compartilhar e que não devemos perder tempo fazendo o que foi feito no ano anterior, como uma velha máquina repetidora, e sim inovando sempre e cada vez mais, experimentando mais e provando mais daquilo que a vida tem a nos oferecer - a própria arte de viver, que não tem segredos.
Neste Natal, faça diferente, seja diferente e não tema sair dos padrões.
O presente para o mundo é você e as experiências que este tem a oferecer é seu presente para você.
Seja a luz que desnorteia as máquinas repetidoras, seja autêntico nesse Natal.





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