Penedos
Maceió é a representação física de
como o homem é capaz de destruir a qualidade de vida, a história e a tradição
de um lugar e de um povo sob a fachada do “regionalismo”. Quem conhece a
Capital, sabe o que digo. Por outro lado, os casarões e as pedras das cidades
históricas como Penedo e Marechal Deodoro possuem um quê de descaso com a
história e o povo locais, por parte da Governança, que pouco incentiva a população
a viver a história com olhos para o futuro.

Entretanto, Penedos gera pouco interesse no leitor, possui certa morosidade que
pode desgostar quem não curte nostalgias de cidades que, de certa maneira, só é
boa na memória romanceada – como é o caso de Maceió. Além disso, a falta de
alguns detalhes no decorrer dos parágrafos, a falta de intensidade e, em alguns
casos, o sentimento de verdade nos diálogos é superficial demais.
É uma boa obra para quem quer uma
leitura rápida; um tempo não tão bem empregado para quem busca entrar no estado
de espírito da história e dos personagens.
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