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O tom da semana

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A luz entrou no quarto rasgando seu humor, como uma faca em uma bolsa plástica pressionada por pacotes de grãos e cereais. O leiteiro, primo-irmão da luz da manhã, já passava gritando, avisando aos clientes urbanos que a hora do leitinho chegou. Uma brisa fria entrou pela janela, levando os gritos do leiteiro, findando uma noite tranquila. Repentinamente, uma porta bateu e um arrastar de móveis revelou passos firmes e rápidos. Um baque surdo. Uma bolsa plástica sendo amassada. Silêncio. A porta do quarto abriu com uma força brava e uma mão descobriu o corpo sonolento. Ela tinha raiva do dia que começava, uma ansiedade incontida que trespassava-lhe a própria existência. Acordou, o amante. Olhou-a com incompreensão e desnorteamento. E um sorriso quase imperceptível pintou nos lábios quentes de uma noite bem dormida. Em pé, ela o olhava com amor e compreensão. Ele a olhava com solução, malícia, planos. Sentou-se na cama, agarrou-lhe o quadril e fê-la sentar-se no c...

Ilícito

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De olhos fechados, sentia seu corpo sob o meu, quieto, submisso. O gosto da sua boceta ainda percorria minha boca. Minha saliva tinha o gosto do seu gozo. Seu gemido, ecoando em meus ouvidos, dava-me a gana de fode-la. Preso em seu cu, sentindo sua carne temerosa, sabia que era sem volta. Empinada, em desvario lascivo, gemia com o rosto contra o colchão. Uma cadela no cio. Seu rabo engolindo-me não era o suficiente. Seu corpo precisava de marcas roxas em suas nádegas brancas, gulosas. Puxando seu cabelo para trás, sentido seu cu apertando-me, era o ponto de partida daquela homenagem de corpo no cio. Minhas mãos apertaram-lhe seus peitos – seus bicos rijos convidavam a minha língua, os meus dedos e os meus maus tratos. Aperta A-há, torcia-os com força ascendente enquanto minha boca sugava seu pescoço. Suas mãos em meu cabelo, puxando-me, davam-me o prazer do sofrimento de uma foda animalesca. Seu rabo, contraindo-se comigo dentro, me excitava continuamente. Ela era minha. Seu...