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Sua superfície, sua profundidade

As pessoas têm medo de morrer, que em uma viagem de carro a curva seja muito estreita ou que em um dia normal a foice implacável do acaso ceife-lhe sua preciosa vida, mas não se abstém de moverem-se  entre o efeito do álcool e a insanidade da prevaricação com as criaturas mais estranhas que existe. Outras têm medo de cair no abismo do esquecimento que faz com que a famosidade de um dia seja o marasmo de outro; que torna seres inseguros em espécimes indesejados nos meios sociais. Cair no abismo do esquecimento é destrutivo para quem já não tem segurança em sua normalidade, quanto mais para quem faltou a aula de valorização da vida independente de outra. Os medos das pessoas chocam-se com as atitudes estranhas que assumem no cotidiano e que delimitam suas ações. Têm medo da morte, mas fazem ultrapassagens perigosas em trechos de rodovias perigosos; Têm medo de morrer sem uma vida intensa, mas amedrontam-se frente às oportunidades que brotam dentre as mais diferentes vontades al...