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Cabelo de putinha

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Depois que cada fio competentemente hidratado, penteado, cortado e chapado, veio a dúvida: Não está muito putinha? Ora essa! E o meu direito de ser ou parecer uma putinha fica onde? Não é porque nasci homem que não posso usar do mesmo deboche com que lido a vida inteira. Os homens se você não sabe, vende-se por muito pouco! Ou dão-se de graça! E se pensa que só porque é a "putinha" quem aproveita porque recebe benefícios foi apenas porque você nunca parou para pensar que é o homem que, ao vê-la de roupas mínimas e disposta a tudo e qualquer ato,  fica de quatro, Olhando bem, a putinha da história é sempre o homem que faz qualquer coisa por uma reentrância quente, úmida e disponível. Sendo assim, assumo minha mais escrachada e debochada putanhice, com meu cabelo esvoaçando ao vento, às vezes Paola Bracho, às vezes Tiago Iorc, quando na realidade deveria ser sempre o tipo de cabelo Oswaldo Montenegro. Mas alguém há de dizer: é muito viadinho! Que delícia nunca ser nem...

Blasfemadores d'O Pequeno Príncipe

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Imagem da Página Oficial no Facebook Se O Pequeno Príncipe fosse sagrado, ou pretensamente sacro, como os livros religiosos, ele certamente seria o mais blafesmado de todo o planeta. Além, é claro, de mais mal interpretado de toda a história, ganhando até mesmo da Bíblia. A razão para tanto é que aspirantes a amantes, vagabundas, putos, cafetões, marginais, mocinhas de família, padres, pastores, donas de casa, estudantes e uma série de outras denominações quase religiosas do cotidiano empregam recortes do texto de Exupéry como verdades universais que justificam traições, palavras e atos rudes, desconfiança, descrença e as mais variadas maneiras de agressão ao outro. É evidente que nem toda mulher é uma rosa todo homem é um pequeno príncipe. Ou nenhum dos dois gêneros nunca é nem uma coisa nem outra. Nem moram no B-612. Embora seja um livro para adultos, com conotações infantis, aqui e ali, O Pequeno Príncipe dispensa reinterpretações, recolocações sociais e empregos na v...