15 de julho, e os presentes?
O dia do homem passou como uma nuvem branca, transparente, em que ninguém presta realmente atenção. O 15 de julho é, como as outras datas ditas comemorativas, mais uma em que tudo precisa ser traduzido em alguma tranqueira sem serventia. Muito pouca gente tem a capacidade de criar um presente simples, surpreendente, e criativo o suficiente para se tornar único: fato que deixa o dia ainda mais inexpressivo. Do outro lado da moeda, em meses retroativos, está o dia da mulher, internacional, em que todas merecem ao menos uma flor (nem que seja uma daquelas que ornam as urnas funerárias). O dia do homem também merecia ao menos uma caneca para cada um, ao menos! O homem teve seu dia, sua vez de ser bajulado, suas vinte e quatro horas em que alguns exemplares femininos colocaram para fora todo o ressentimento guardado durante o tempo em que não é dia do homem. À parte esses detalhes sociológicos que permeiam o 08 de março e o 15 de julho, ontem foi mais um dia em que as mulhere...