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15 de julho, e os presentes?

O dia do homem passou como uma nuvem branca, transparente, em que ninguém presta realmente atenção. O 15 de julho é, como as outras datas ditas comemorativas, mais uma em que tudo precisa ser traduzido em alguma tranqueira sem serventia. Muito pouca gente tem a capacidade de criar um presente simples, surpreendente, e criativo o suficiente para se tornar único: fato que deixa o dia ainda mais inexpressivo. Do outro lado da moeda, em meses retroativos, está o dia da mulher, internacional, em que todas merecem ao menos uma flor (nem que seja uma daquelas que ornam as urnas funerárias).  O dia do homem também merecia ao menos uma caneca para cada um, ao menos! O homem teve seu dia, sua vez de ser bajulado, suas vinte e quatro horas em que alguns exemplares femininos colocaram para fora todo o ressentimento guardado durante o tempo em que não é dia do homem. À parte esses detalhes sociológicos que permeiam o 08 de março e o 15 de julho, ontem foi mais um dia em que as mulhere...

Viagem Natalina

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viagem aérea Quem se dirigir a algum guichê para comprar passagem  a partir de ontem se deparará com filas, tumulto e preços altos nos bilhetes e uma gama de pessoas mal-educadas exigindo agilidade em um serviço que naturalmente exige calma e paciência para ser bem executado. Para piorar o bolo inchante que se forma todos os anos, nessa mesma época, os trabalhadores da aviação ameaçam greve caso suas reivindicações não sejam atendidas. Bem , temos aí um caso típico de egoísmo vivo: os trabalhadores dizem que as empresas de viação aérea são egoístas porque não concedem aumento de 7%, querem dar apenas 6,5%, só que eles também não veem que fazer greve no período natalino é de um egoísmo igual, senão maior, pois  milhares de pessoas estão retornando para suas casas depois de meses afastados e outros estão indo pela primeira vez a visitas familiares ou amigáveis; e atrapalhar isso não é egoísmo, uma vez que se pode fazer greve nos outros 11 meses? Talvez esse anúncio sej...