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Esse negro capitão-do-mato

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Foto: Military Flail. Met.   O Negro foi estrategicamente dividido entre preto e pardo (de várias tonalidades) como forma de dividir um povo já enfraquecido pela fome, pela violência - física, moral, econômica e psicológica-, pela inacessibilidade à vida digna e pela total falta de tudo o  que poderia humanizá-lo. O negro, totalmente sem valor pela elite brasileira e pelo seu braço social - a classe média -, continua sendo o atendente do posto de combustíveis, a faxineira, o trabalhador da coleta de resíduos urbanos, o porteiro... para essa gente branca detentora do Estado, do poder econômico e de um prestígio social autocriado para autossatisfação, o negro continua sendo o escravo sem alma, sem opinião e sem vontades, que merece apenas comer o básico para ter força para os trabalhos pesados e para a procriação, como se animais não humanos fossem. Para minimizar a as críticas dos pares, criou o Dia da Consciência Negra. Veja que até nisso o racismo se mantém - a consciênc...

Hits

Na casa de frente o som saía por entre as frestas inundando a rua com um funk delicioso em que a boceta de uma mulher ideal sobe e desce em um mastro negro periférico.   Na casa ao lado um sertanejo avisa que está abraçando uma garrafa e que não quer parar de fazer isso.  Na casa entre essas duas uma macia e deliciosa boca sobe e desce entre as pernas de um pardo, fazendo com que gemidos guturais sejam expelidos por um safado a mais no mundo. Sentindo o gosto do sexo, sugando o sexo, sendo o próprio sexo, ela deixa o calor opressivo de lado e banha-se em porra e suor. As casas vizinhas atiçam os transeuntes com mensagens diretas ou subliminares de sexo e poder enquanto que ela vive o sexo e o poder ao som das fantasias daqueles que esperam um dia saber o real significado de hits tão deliciosos.