Incoerência: uma pequena re-visão

Outro dia, em posse de um tédio imensurável, embarquei em um ônibus coletivo, sem prestar atenção no destino e nas paradas. Não interessava exatamente os lugares por onde iria passar, apenas o que queria notar e testar. E enquanto ia passando por casas inacabadas outras detalhistas até, fui notando que havia pessoas que entravam sem pagar a passagem, outras solicitavam, erroneamente, a parada, algumas perdiam o lugar exato da descida e havia, ainda, aquelas que só eram levadas. Fora, nas ruas e calçadas escaldantes, paradas ou em passeio simples, iam outros tantos indivíduos que levavam a vida com o bater do ponto do trabalho que é viver. Entre pequenas infrações, amores ciumentos de casais públicos , transportes atrasados e lotados e um céu cinzento. Ameaçador, percebi certa coerência que existe entre um casal profano em certo terminal de integração e os passageiros do automóvel, pois se olhássemos – todos os passageiros – bem, com uma visão despretensiosa...