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Repensar de novo, e de novo, pensar

Repensar. Pensar de novo, e de novo, e de novo e de novo. Pensar repetidamente em algo que sai do campo de visão e volta ao centro do mundo sem ao menos deixar acontecer a saudade. Sair por aí, em banho de mar de dia chuvoso, ou em perdidos dias de sol escaldante sobre um asfalto fétido, é simplesmente quebrar a rotina dos "normais" e deixar-se ser o que realmente se quer sem o peso das obrigações que não nos moldam.  Modelos matemáticos que descrevem biquínis, corações, flores e perversões são simplesmente fatos dos quais não se pode escapar, à primeira vista. Modelos que norteiam os gostos não podem ser verdades irrefutáveis, pois mesmo com o melhor gosto do mundo não se pode torná-lo clássico. Do classicismo todos morrem. De novidades também ninguém vive. Repensar. Tornar algo claro é meramente aceitar todos os ângulos pelos quais esse algo é existente, concebido em toda a sua forma. Singularíssimo, mesmo produzido em série.  Pensar de novo. Quantas vezes...