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O mal lar

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Fotografia: Still from an Untitled Film. Cindy Sherman. 1978. Não é raro ouvir, quando não em uma acalorada discussão, um parente, como mãe, pai ou semelhantes, gritar "Vá roubar, dar o cu, se vire" para um filho (ou filha) quando o assunto é meios de sustentar-se financeiramente ou para alcançar um objetivo que depende, senão em sua totalidade, ao menos em parte, de dinheiro. Gritam e gritam e gritam até que, em um belo dia, o filho sai à rua e busca realmente esses meios - roubando, matando e/ou prostituindo a si ou a outrem. Vão presos, experimentam drogas ilícitas e reproduzem o que aprenderam com os pais e na rua. E para completar o quadro dramático que se vê nas portas de delegacias e presídios brasileiros, vemos mães e, raramente, pais lamentando-se, às vezes aos prantos, pelo infortúnio que  vida lhes reservou dando-lhes um filho ou parente degenerado. Chegam até a mencionar que deram tantos conselhos... O que esquecem, e muito convenientemente, é que, dentr...

Bullying: responsabilidades

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Aceitamos a deficiência dos serviços prestados pelo Estado com muita  paciência  e conformismo e é por isso que creditamos a instituições de ensino particulares, ainda que não totalmente eficientes, o aprendizado, educação e instrução das crianças e adolescentes. Até aí está quase tudo meio bem e meio mal, por razões óbvias. No entanto, quando instituições de ensino, públicas e particulares, ferem os direitos e garantias das crianças e adolescentes o resultado é um futuro de discriminação, abominações sociais, suicídio e muito desrespeito com as gerações vindouras. Uma instituição que tem por missão formar cidadãos cientes de seus deveres e responsabilidades não está isenta do dever de punir os infratores da lei, ainda que sejam menores de idade ou servidores públicos, quando atacam as crianças e adolescentes; e não está isenta, quando omissa no dever de averiguar e punir os infratores, das penalidades legais, nos âmbitos civel e administrativo. Não podemos tornar ...

Rainha Abusada?

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Perdemos a noção do ridículo há muito tempo, mas parece que perdemos o resto de dignidade e sanidade que havia restado aos mais imbecis atos de nossa história. Agora, não restando mais nada idiota pra ser visto, polemizado e propagado, estamos dado crédito a versões de historinhas fantasiosas, falsas ou não, de uma autodeclarada "Rainha dos Baixinhos", nunca soube que os anões tinha rainha!, cujo estrelismo já ultrapassou todos os limites do tédio e do estrelismo. No fim da carreira, a tal falida "Rainha dos Baixinhos" tem apelados para inúmeros subterfúgios para garantir uma boa aposentadoria. Processa a TV Band e a Record por fotos rememoradas, da época em que algum pervertido poderia comprar uma revista pornô de Sua Majestade, em valores que ultrapassa a casa dos 2 milhões de reais. E além de posar como uma pessoa problemática com medo de crescer, coisa assustadora para uma pessoa pública, nas tardes de Sábado na Rede Globo, quer convencer a todos que foi uma...