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Verso ou Velório?

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A cerimônia de entrega dos prêmios do VIII Prêmio Prosa e Verso, promovido pela APALCA, foi um tanto estranha - pela magnitude do evento. Em anos anteriores, quando a presidente da Academia não era secretária de cultura do município, a cerimônia era grandiosa, com rua fechada, cronograma de apresentação de artistas e poetas e uma repercussão nada tímida. Ao contrário disso, o evento nesse ano limitou-se ao salão da sede da Academia , alguns estudantes declamando umas poesias do homenageado e uns poucos presentes. Qualquer transeunte que passasse pela porta da Apalca na hora cogitaria ser um velório. Parece que a cultura na "capital da cultura" está caindo no ostracismo. Ou seria boicote da própria gestão Júlio Cézar depois dos recentes escândalos?

Museologia Palmerindia

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A tarde, durante a primavera e o verão, em Palmeira dos Índios, é muito convidativa para passeios e um lazer familiar. O problema é justamente ter onde passear e ter um lazer, familiar ou não. As opções de cultura da cidade restringem-se, no tocante a museus, ao Museu Xucurus, de história indígena (ou deveria ser, não fosse uma camada de três dedos de poeira e sujeira e uma mistura de informações paralelas) e a Casa Museu Graciliano Ramos (onde, notadamente, é preferível não ir, dado o descaso). Foto: Escutura da Casa Museu. Rafael Rodrigo Marajá E sobre essa Casa Museu vale lembrar que, com exceção das paredes, todo o resto é posto em dúvida uma vez que reformas não são realizadas para manter a estrutura do prédio em bom estado e o acervo é composto por objetos que podem nem ter pertencido à Família Ramos, ou a qualquer de seus descendentes e ramos familiares. Apesar de aberta aos  domingos até às 17h, a Casa Museu Graciliano Ramos não tem nem um banheiro utilizável pa...