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A hora nona

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Escultura: Perseus with the Head of Medusa. Antonio Canova. Met. Chega uma hora que é só cansaço mesmo. Cansaço de tudo e de todos. Cansaço das imbecilidades. Cansaço das idiotices. Cansaços das máscaras. Cansaço dos discursos. Cansaço das redomas. Então a hora chega e o que resta é escolher sair do tédio de ter que conviver com tudo isso e partir para outra coisa - e o que importa apenas é que essa outra coisa seja apenas diferente. Quem nunca se deparou com essa situação pode estar vivendo errado ou está fazendo parte do grupo de coisas e pessoas cansativas e nem se dá conta. A hora chega e a questão precisa ser resolvida por cada indivíduo à própria maneira.

Não é tudo isso

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Arte: Pygmalion and Galatea. Auguste Rodin. Metmuseum. Não demora e a gente sempre volta ao mesmo tema e, com uma leve variação de personagens e psiquês, à mesma medida de enredo: A ama B, C ama B, D ama B, e B não ama ninguém porque B não está procurando amar ninguém, apenas viver o hoje como se não houvesse amanhã. Mas ninguém entende a equação simples que é o desinteresse por essa história de amar. Também ninguém acerta a medida de não-amor - ou partem para direto para a homossexualidade ou para o sexo escrachado.  E aí, quando uns choram, outros experimentam uma dose a mais de álcool e o ridículo torna-se pedra angular de uma vida tacanha, o acanhamento faz-se presente como peça de um quebra-cabeça que nem deveria existir. Descomplica! O amor não é essa coisa toda que falam. Aposto até que você só o alcança quando não pensa, não o procura e não o define.