Não é tudo isso
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Arte: Pygmalion and Galatea. Auguste Rodin. Metmuseum. |
Não demora e a gente sempre volta ao mesmo tema e, com uma leve variação de personagens e psiquês, à mesma medida de enredo: A ama B, C ama B, D ama B, e B não ama ninguém porque B não está procurando amar ninguém, apenas viver o hoje como se não houvesse amanhã. Mas ninguém entende a equação simples que é o desinteresse por essa história de amar. Também ninguém acerta a medida de não-amor - ou partem para direto para a homossexualidade ou para o sexo escrachado.
E aí, quando uns choram, outros experimentam uma dose a mais de álcool e o ridículo torna-se pedra angular de uma vida tacanha, o acanhamento faz-se presente como peça de um quebra-cabeça que nem deveria existir.
Descomplica!
O amor não é essa coisa toda que falam. Aposto até que você só o alcança quando não pensa, não o procura e não o define.
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