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Som livre da Ana

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Em um tempo não tão longe assim ganhei o volume dois do Perfil Ana Carolina, da Som Livre. E foi um dos melhores presentes que já recebi, pois: a) Ana Carolina é uma intérprete e compositora show, b) Nunca é demais ter o CD da Ana, mesmo no período em que a música está no you tube. É evidente que o CD não veio assinado – nada é perfeito. Por outro lado, veja como é difícil alguém ter o trabalho de comprar na loja virtual, consumir o estresse da entrega que demora mais de um mês e ainda embrulhar só para que você tenha o trabalho de rasgar o embrulho e veja o presente incrível. É claro que a amizade, ou seja lá o que foi, durou menos que o CD e o encarte. Bom, dane-se – não é mesmo?  A Ana Carolina continua fazendo a alegria dos meus, e dos meus vizinhos, mais desvairados e inspiradores pensamentos. Afinal, essa é a função do presente, é ou não é? Entreolhares

O que os namorados não enxergam

Uns acordes. Vozes que cantarolam uma melodia duvidosa. Auês de olhares excitados e bravos. E a tal bravura conhecida por suas obras e não pela fumaça que provoca nas incontáveis fogueiras acesas, no início da noite ou no fim do dia? Bravos e bravura que não se explicam, pois ninguém quis ouvir as brasas quebrando no sereno mitológico do Antônio, o santo que carrega uma criança. A prole dos desencontros e dos presentes exposta nos braços de uma santidade. Não para o barulho e o passear dos olhos, que procuram sempre algo mais que compassos e sinceridade, declarações e dedicação, amassos e confissões. No clamor por um sincretismo ridículo e paranoico, as horas passam fingindo um medo de caminhos desconhecidos. Nada acontece. Nada muda. A criança chora no leito silencioso quando o dia, vibrante, novo, chamativo, surge por entre frestas e raios. Fora, do coma doentio do silêncio, da não resposta, do caos íntimo de um espetáculo muito bem armado, as represas oculares rebentam em pe...