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O jogador e a prostituta

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Charge: crédito na imagem. É perfeitamente entendível as diversas razões que fazem o Brasil ser um bom país e, ao mesmo tempo, o bobo da corte da ONU. Uma hora as ruas são transformadas em ringue  - literalmente - para defender ou atacar políticos e instituições e em outra os brasileiros estão preocupados com as  consequências que poderão surgir a partir da agressão cometida por um jogador de futebol vulgar contra uma mulher igualmente ordinária. Nesses momentos surgem mulheres defendendo o jogador e culpabilizando a ""vítima". Uma ironia se pensarmos direito. O que nos importa a vida doméstica de um jogador de futebol que contrata prostitutas para espancar? O que leva algumas mulheres a quererem o fim de outra apenas por que denunciou uma agressão? A classe feminina, além de desunida, é patética. E se o Congresso Nacional é a pura representação do povo, não é de estranhar que o deputador Carlos Jordy (PSL-RJ) tenha protocolado o projeto de lei "Neymar ...

As leis do interior

Em cidades interioranas a classe média são os pobres concursados ou que possuem lojas no centro comercial da cidade e que se segregaram dos iguais apenas pelo esnobismo.  Essa classe média possui todas as características e hábitos dos pobres sem que se assuma a pobreza mascarada de riqueza porque no interior leis sociais próprias regem o preconceito sobre o pobre e o "rico" e o equilíbrio dos eventos sociais. É por isso que acreditam que ir à capital é o ápice midiático. E casar uma filha com alguém da capital? O sétimo céu para os silvícolas. No governo petista esses pobres ascendentes adquiriram o status de classe média e o costume com as novas "facilidades" fez com que Jair Bolsonaro, que ameaça esse status, fosse esmagadoramente eleito. A "classe média" que jamais compra nada à vista e não valoriza a cultura é o exemplo que ilustra o ostracismo e o atraso do interior de estados como Alagoas - uma decadência que anuncia o retrocesso.

Uma barbárie eletiva

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Head of a ruler. Metmuseum. Estamos em plena barbárie. Não debatemos mais ideias, planos ou propostas de candidatos ao Palácio do Planalto. Agora nós nos agredimos. Passamos ao esfaqueamento de candidato, superamos as velhas táticas de propagar mentiras e passamos a produzir um estado dominado pelo terror, pelo medo, pelo bloqueio do diálogo. A que ponto chegaremos nós quando concluirmos que a ilusão que criamos não pode existir e que, no fim, amigos ou não, estamos dentro do mesmo barco? Onde estará a divisão violenta que ora produzimos e fomentamos quando a inflação bater à nossa porta, ameaçando o nosso almoço? O que faremos quando a violência física e moral que infligimos ao outro voltar-se, sedenta, contra nós, exigindo a paga pelo trabalho feito?