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A sífilis católica

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 Não é de hoje que se conhece os efeitos do catolicismo na vida cotidiana do povo brasileiro. Por meio dessa poderosa arma de dominação empregada pelos colonizadores da imensa área terrestre que se conhece como Brasil, o povo foi obrigado a aceitar figuras ditas sacras como suas; o povo foi obrigado a comer ou a deixar de comer em função de dogmas e "festividades" católicas; o povo, que construía as edificações católicas, sequer podia - e, de certa forma, ainda acontece - entrar nos ambientes católicos.  Para o povo, criaram igrejas católicas distintas, sem muito requinte ou cuidado, apenas o suficiente para manter sob domínio um povo colonizado e expropriado de sua cultura, de sua terra, de sua identidade.  O sangue que banha as paredes dos templos e edifícios católicos criaram os pentecostais e os neopentecostais. E o povo seguiu sendo colonizado, acreditando na ficção de um único deus, seletivo, opressor e imaginário. Um deus que não se manifesta diante da mais absurda...

Silêncio #04

O Silêncio trás à tona a realidade nua inerente ao indivíduo que cala, mesmo que não o faça ao mundo, tornando-o instrumento de si na calma ou correria que nos rodeia a toda hora o dia inteiro. O estado de silêncio, se não o melhor, é um dos melhores companheiros para se estar a qualquer hora em qualquer lugar sem correr o risco de uma má companhia já que, como dizia Nietzsche, toda companhia é uma má companhia. Silêncio que cria a arte plástica, que inaugura a poesia cantada com o canto de poetas mortos, é também elemento originário do autoconhecimento. Propõe um sutil barulho, isto é, uma sutil voz interior que cabe a cada pessoa ao ouvir e interagir nas horas de prático exercício do silenciamento pessoal. Pode estar, ou exercitar, em silêncio em meio a multidões, pequenos grupos ou em dupla porque o essencial não é exatamente o meio em que está, mas os motivos que o levaram a  estar silenciosamente quieto. Entretanto, o silêncio não pode estar presente no cotidiano do indiví...