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Mostrando postagens com o rótulo Nicholas Sparks

Querido John

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Nicholas Sparks desenvolve em Querido John uma ficção tediosa e que só serve para perder tempo e ocupar o precioso espaço na estante. Uma mulher incrível, dedicada ao próximo, é a mártir de uma história de amor efêmera. Um homem com problemas em casa e que é uma sombra de Cameron, de A garota que eu quero , representa a instabilidade que só uma mulher é capaz de corrigir. Balela. Querido John , em uma perspectiva mais ampla e generosa, representa as razões pelas quais milhares de relacionamentos fracassam, mulheres ficam na geladeira da vida e os homens como estereótipos incipientes de masculinidade e força. Uma leitura incrivelmente chata sobre um romance fantasticamente morros. Um livro que não justifica o desperdício de papel e tinta.

A graça dos roedores

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Foto: Cassaco no Jasmineiro. Ifal-Palmeira dos índios. Cledson Ramos. Um dos jasmineiros do campus do IFAL – Palmeira sempre atraiu os ratos e os seus familiares mais íntimos.  Em um passado não muito distante ratazanas andavam com as flores do jasmim no cabelo, exibindo aquela cara de drama e de romances à Nicholas Sparks, com um apimentado dramático de Stephenie Mayer. As ratazanas juvenis sempre gostaram das cores dos dois jasmineiros. Outro dia estava olhando para as primeiras flores dessa estação , em um fim de tarde, quando mensagens apareceram no meu WhatsApp, vinda pelo túnel do tempo, para lembrar que as ratazanas, assim como seus parentes mais próximos, fuçam até não poderem mais. Esses bichos são muito engraçados, principalmente quando crescem. Agora, pego com o rabo entre as pernas, o pobre cassaco vê-se descoberto nas suas peripécias. Muito bem fotografado, o pobre parece não ter aprendido com as fêmeas que passaram antes dele – a nunca deixar-se ser pega c...

Misturas de conhecimentos

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Quando digo que gosto de ouvir MC Catra, Valesca Popozuda, Leoni, Nando Reis, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Legião Urbana, O Rappa, Ana Carolina... as pessoas têm a reação mista esperada de surpresa e constrangimento como se ouvir apenas um estilo musical fosse o suficiente para alimentar a criatividade e saciar os insigths necessários para boas ideias.  Sim, funk, pop, rock, forró e os demais estilos são capazes de dar boas ideias para as mais diferentes situações. E ideias sem precedentes! O problema é que as pessoas acostumaram-se às limitações que se autoimpuseram e acabam sendo vítimas de suas próprias restrições. Acabam por ser medíocres e sem criatividade, sem assunto para qualquer hora e sem visão. Acabam sem imaginação, o que é ainda pior. E se fosse só na música isso seria razoável. Porém se estende à literatura, aos estudos acadêmicos e à cultura geral. O resultado imediato é um conhecimento adquirido pobre e sem muitas aplicações, limitado desde a gênese. Pou...

Um Porto Seguro

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Um clichê literário com pouca criatividade e muita falta de emoções. Um Porto Seguro pretende ser um livro emotivo, ligado ao sentimento de bondade, superação e amor. Pretende. Na prática ele exibe situações forçadas em que a mulher é retratada como um ser emocionalmente fraco, sem força opinativa e cuja vida é refletida pelo 'coitadismo' de gênero. Não pode ser descrito como um livro romântico, dada a fraqueza da mulher e a força incontestável do homem; nem pode ser dito emocionante já que os trechos de ação e aventura são fracos. Em suma, Um Porto Seguro é tedioso, chato e previsível. Com um toque nada sutil de alienação.