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A dualidade africana

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Foto: reprodução Twitter/entidadesincera A beleza que emana das religiões de matriz africana transborda nos atos entre os praticantes e no amor e na proteção que parte das divindades e entidades e se estende a todos aqueles que querem, desejam e aceitam tal amor e tal proteção.  São as divindades africanas que nos ensina o valor do respeito e dualidade da natureza do espírito humano e, não é estranho, que essa dualidade destrua os preconceitos, inclusive oriundos de religiões "brancas" e ditas "cristãs", que violentam a liberdade de expressão e religiosa. Oxalá e Exu juntos representam essa dualidade e mostram-nos o caminho que devemos seguir para conseguir alcançar o equilíbrio necessário ao nosso desenvolvimento espiritual, emocional, moral e intelectual neste e em outros planos. O que precisamos é começar a caminhada e entender os conceitos de bem e mal . E seguir avante, destituindo-nos de preconceitos, amarras morais e egoísmos. 

A liberdade imperial

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Foto: reprodução Laurentino Gomes. Em 13 de maio de 1888 a princesa Izabel, sob forte pressão internacional, assina a lei 3.353, conhecida vulgarmente como Lei Áurea, em que "libertou" os escravos. Libertou, nesse caso, é a palavra mais forte e mais inadequada para ser usada. Os escravos adquiriram a liberdade em terras brasileiras, mas sem nenhum aparato que lhes garantisse meios de sobrevivência - o único trabalho era aquele oferecido pelos escravocratas, a moradia ou era a senzala, ou quilombos ou aglomerados desumanos. Não havia segurança, respeito à dignidade da pessoa humana (mesmo livres, o preconceito alcançava os ex-escravos com a chancela de objetos). A liberdade promulgada em maio de 1888 não foi liberdade, mas uma outra forma mais sutil e cruel de escravização. Uma forma de aprisionar o homem com correntes psicológicas que atravessou gerações e criou mitos entre ricos e pobres em que aqueles sempre têm direito sobre a vida destes. Passados 131 anos da...

É preciso abortar nossos achismos!

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Foto: Tartaruga Marinha. Imagem da internet.  A vida é um bem inalienável e precisa ser cuidada em seus mínimos detalhes, porém não podemos fechar os olhos para minúcias de extrema importância para a própria sobrevivência e independência pessoal. Nesse ponto de vista tem-se casos de "crianças sem cérebro", por exemplo, que não podemos ignorar de nenhuma forma e cuja discussão ultrapassa a religião, a filosofia, o direito( embora esse justifique certas posições) e o sentimentalismo. Quando se fala em "crianças sem cérebro" estamos falando de seres cuja existência, subsistência e independência estão intrinsecamente vinculadas ao processo básico em que uma consciência, devidamente desenvolvida e detentora de todas as formas de manifestação de vontade de um ser. E, para tanto, é preciso que a natureza conclua seu trabalho de geração de um novo ser sem nenhum impedimento físico e que corrobore com os conceitos e dogmas humanos, que norteiam a sociedade. Quando is...