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As várias faces

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Ilustração: Gabriela Santos. Faces de Um Marajá, 2019. Libertos dos rótulos opressivos de uma sociedade que cambaleia entre a decadência e a aspiração de um mundo melhor, uma utopia, conseguiremos pincelar nossos pensamentos sobre os outros e sobre nós mesmos.   Um dia, sem as correntes de um pseudo politicamente correto,  conseguiremos falar boceta, cu e  rola sem a capa da vergonha que cobre os santos viventes e frequentadores de bares e igrejas e iremos admitir que gostamos de sexo, pensamos em sexo e vivemos graças ao ato animalesco do sexo. Essa ilustração,  de Gabriela Santos, nada mais é que um retrato (meu) na paz de um sono tranquilo de quem trepa como um bicho e vive, muitas vezes,  pior que os bichos. A ilustradora deixou clara sua intenção.  Que os "puritanos" purifiquem-se.

O amor é caro demais

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Ilustração de Carol Rossetti O amor tem cor, endereço, nome de banco e instrução. Tem também nome famoso e prazo de validade. Está em mutação de acordo com a moda primavera-verão ou de acordo com os grandes estilistas. Amor nada tem a ver com sentimentos e aspirações – para milhares de pessoas. Quem já não foi barrado em um embrião de relacionamento por não cumprir as exigências do “mercado”? Quem não é preto e é visto de soslaio ao namorar uma branca? Quem nunca se sentiu menosprezado por não estar em um relacionamento cujo diário não é igual a de outros tantos elitistas? Pode parecer que o sentimentalismo domina os “apaixonados” de plantão. É só aparência mesmo. Poucos relacionamentos resistem à distância, ao não querer ficar para trás na corrida exibicionista entre os amigos, ao caos de estar entre individualismos pobres – de intelecto e de pretensão. O amor é um sentimento caro. A fatura é sempre salgada para quem não quer gastar com outra pessoa ou consigo me...