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O aborto compete à mulher

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Fonte: imagem da internet O aborto, sempre, é um assunto polêmico que levanta armas dentro e fora da igreja, dos tribunais e dos congressos e que, de modo geral, não é problematizado nos lares. E o debate em torno do assunto é improdutivo, com raras exceções. Quando se fala em legalização do aborto as pessoas logo entendem, de maneira implícita, que ocorrerá uma onda de abortos a cada esquina e que haverá uma permissividade sexual legalizada e executada em todas as esquinas de cada cidade do país (como se isso já não ocorresse). O que ocorre é que as pessoas não sabem ler nem interpretar corretamente o que é dito. A legalização do aborto não significa que de fato haverá a execução do ato abortivo, mas que a mulher, quando sentir, por algum motivo, que deve realizá-lo, poderá fazê-lo em uma clínica especializada e não em um açougue, como ocorre atualmente - isso quando não é feito em casa mesmo. A questão, antes de as armas serem levantadas de um lado ou outro, é sobre o dir...

Eu te amo!

Homem, você ama outro homem e não é gay? Mulher, você ama outra mulher e não é gay? Não é difícil encontrar inúmeros pedidos implícitos de relacionamento em que os seres carentes procuram qualquer alma vivente para satisfazer sua inevitável sede de amor. E são apelações de todos os tipos: das mais deprimentes às mais divertidas! O que chama a atenção não são as mulheres desesperadas e os homens metidos a conquistadores baratos, mas a capacidade preconceituosa de acreditar que todo amor restringe-se naquele que acaba na cama, esgotado entre a energia dispendida e a ansiedade de um prazer mesquinho. Para a maioria, amar outro homem, de modo fraternal e externalizar isso, é completamente inaceitável, sendo rotulado inclusive como homossexual. O mesmo pode ser dito na seara das mulheres. Se as pessoas dissessem mais o tão famigerado e mentiroso “eu te amo” para os amigos, de modo sincero e despretensioso, sem o cunho sexual, portanto de modo fraternal, teríamos pessoas mais amada...

Era da Informação e também da extrema ignorância

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Um relato válido nessa onda de extremismos informacionais, na maioria das vezes errôneos, por Emerson Malungo: "Vamos pensar um pouco? Dizem que vivemos na chamada era da informação, do conhecimento. De fato, o acesso à informação tem sido bastante democratizado e em tempos de wikileaks, vemos que até as informações mais secretas estão sendo reveladas. Porém, ao mesmo tempo, vemos também que temos muita informação escondida ou maquiada. A partir daqui começo a levantar uma discussão: informação não é conhecimento! Informação são dados que podem gerar algum conhecimento. E ter conhecimento é muito bom, deixa as leituras, conversas, viagens e muitas outras coisas mais prazerosas. Entretanto, é claro que o conhecimento vai depender da qualidade, da veracidade e da profundidade da informação. Aí eu pergunto: “Que tipo de conhecimento temos construído?”, ou melhor, “Você constrói o seu conhecimento?” Realmente, a quantidade de acontecimentos e infor...