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Poder

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Poder , o último volume da Saga Encantadas, é o que se pode chamar de decepção salvadora. Com um mix de A Bela e a Fera, Chapeuzinho Vermelho e Rapunzel, Sarah Pinborough narra o início da jornada do Caçador e do Príncipe que aparecem em Veneno . A ideia de uma Fera aprisionada dentro do corpo da Bela, em um completo caso de dupla identidade e a pitada de sadismo e crueldade relatada no livo dão charme, insuficiente, para Poder .  Totalmente deslocado no tempo, o último volume da Saga é a cereja podre sobre o bolo regular que é a saga, que envergonha completamente os irmãos Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen. Não vale a pena perder tempo lendo Poder, muito menos quaisquer dos antecessores. As justificativas da autora para que Poder seja o último livro da saga e de como inspirou-se são tão convincentes quanto os personagens descritos nos três volumes.Talvez, se fosse escrito por um Ghost Writer,  a saga poderia ter sido salva. Do jeito que se encontra é uma grand...

O Rouxinol e o Imperador da China

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O que faz uma obra literária tornar-se um clássico da literatura universal? A resposta pode não ser nada fácil, entretanto pode ser bem entendida pelo leitor leigo que ao ler um dos clássicos e perceber a intensidade dos sentimentos através de palavras simples, colocadas no lugar certo, no momento preciso em que a emoção materializa-se em palavras, sente-se integrante da história, adaptada ao seu próprio tempo  e lugar. É em um caminho como esse que Hans Christian Andersen criou um das mais impressionantes e tocantes obras de todo o planeta: O Rouxinol e o Imperador da China . Nela, Hans constrói não apenas um amontoando de palavras nas quais o leitor pode desenvolver suas próprias conclusões, mas um lugar, literalmente, onde qualquer pessoa, de qualquer idade, pode compreender o significado de pessoas, animais e eventos realmente important es na vida de quem lê e na sociedade. Ilustração do conto Andersen ultrapassa o limite conceitual de infantil e adulto e escreve co...