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O Cristo da Princesa

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O Cristo da Princesa A aproximação da Páscoa e da chamada semana santa desvenda os mistérios da contrariedade da fé humana, ou daquilo que a gula pode descrever como fé.   Dentre os eventos e fatos mais inusitados que aparecem está a estátua , que supostamente seria de Jesus, no alto da serra da Palmeira. O que o monumento tem de pitoresco é a babilônia de imagens que usaram para criar o Cristo dos Palmeirenses. A tal representação do mais popular profeta da humanidade tem um cordão de são Francisco na altura do peito, é atarracado e de um quadradismo de rosto que é assustador. É um misto do santo vizinho – Frei Damião – e de um Jesus que nunca existiu e de alguém considerado bonito. No fim das contas, é estranho e temível. O que é legal para quem só tem medo de um Deus cruel. No resto, ele serve de testemunha para todo tipo de sacanagem e uso de drogas. É um marco onde todos os segredos se escondem.

Os Mitos do Sertão

Tem no nordeste a fé e a destemida vida de um povo que inova ante os poucos recursos disponíveis para a sobrevivência – na maioria das cidades interioranas. Nessa região, ouve a seca de 1977, revoluções, fome, sede, produção de cultura através de movimentos, autores brilhantes, políticos muito habilidosos, vida que se metamorfoseia à adaptação das necessidades. Nesse mesmo nordeste, tem agreste, sertão, litoral e zona da mata; tem caatinga, umbuzeiro, juazeiro, pinheiro e xique-xique. Tem Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Padre Cicero e Frei Damião. Tem Os Mitos do Sertão . Ivan Barros, escritor palmeirense, registra em livro a fé por homens santificados na mesma terra seca em que o medo carregado por Lampião faz vítimas ilustres. Constrói um relato em tom jornalístico dos mitos religiosos e seculares provocados por essas três personalidades que só poderiam ter surgido no Brasil, e no nordeste. Em Os Mitos do Sertão , Barros mostra aos novos leitores e a todos que não tiv...