Marajá Review

Nos últimos dias vimos surgirem, como que brotando da terra como batatas, uma infinidade de indivíduos que estão muito preocupados com a reestruturação política estudantil da Universidade. Vimos folhetos sendo jogados em nossa mãos como se fossem subornos que compram nossa dignidade, processo bem semelhante ao que ocorre nas eleições congressistas. Ouvimos chapas defenderem a criação de redes sociais como se isso fosse a descoberta do ouro nas Minas Gerais de séculos passados. Ouvimos que a luta pela ampliação do Resun é uma pauta sempre presente e que a ampliação das bolsas de assistência estudantil e de pesquisa e extensão serão "retomadas". O que não ouvimos foram as razões que levaram tantos movimentos "atuantes" dentro da Universidade a se eximirem da responsabilidade de lutar quando as bolsas de assistência estudantil passaram a fazer parte de um processo segregador e injusto, regido por editais questionáveis e tão absurdos quanto os cortes do orçamento da...

É muito comum falarem de corrupção, de quadrilhas e de como tudo isso prejudica a imagem do País e das Esferas do Poder. O que ninguém se pergunta é como e onde nasce a corrupção. E justamente por não serem essas indagações tão comuns, acaba que os manifestantes (aqueles que lutam por um Estado melhor, mais equilibrado) nem sabem de onde o problema surgiu e combatem os efeitos que esse problema da corrupção causa e não sua fonte. Era pensando nisso que estava observando uma fila e, enquanto esperava esta acabar, notei que a corrupção não começa no Planalto Central, nem em casa, nem na vida civil. Ela começa e se desenvolve no ambiente Universitário, quando as representações dos alunos, por meio dos Centros Acadêmicos, e, depois, através da representação universal destes por meio do Diretório Central dos Estudantes – DCE - não usam a ética, o equilíbrio político, a sensatez e a humildade pública em suas gestões. E é aí onde realmente reside o mal por que depois que a Universidad...

E parece que as terças-feiras têm algo de especial nas terras sergipanas. Na Universidade Federal tudo, ou quase tudo, acontece na terça. Hoje, não foi diferente e o calendário trouxe-nos mais um café da manhã(?) e vacinação contra o Tétano, a Difteria e a Hepatite B. Entretanto, algo de estranho circunda um dos eventos desta terça, pré-feriado. Há uma semana, dia 20 de março, o Movimento Levante Popular da Juventude  realizou um café da manhã com o objetivo de recepcionar os calouros e chamar, veteranos e recém-chegados, a uma reflexão sobre as maneiras de receber os novos graduandos. Foi um café da manhã amplamente divulgado e que deu início a uma série de atividades durante todo o dia. Hoje houve outro café da manhã realizado pelo Diretório Central dos Estudantes - DCE - , realizou ato semelhante. O objetivo? desconhecido. O que se conversa entre as Didáticas é ser esta uma resposta ao café da manhã outrora realizado. O detalhe é que a organização do Levante Popular...