Decolonialidade a serviço do colonizador
Os países periféricos são periféricos por obra e domínio contínuo das suas antigas Metrópoles que mantém laços de poder cultural, político e econômico sobre os pobres dos países colonizados. Esses pobres, infelizes e condenados por nascença, sem direito a saneamento básico e sem renda suficiente para a promoção da qualidade de vida e da dignidade humana estão fadados a serem fantoches viciados em redes sociais. Isso não é novidade e os números de seguidores, que agora definem o sucesso profissional daqueles que se sentem amados e admirados pela irrealidade de uma rede de haters que os seguem, e do aumento de influenciadores digitais que se gabam de não conhecer nada além do alfabeto nativo e de pouco dominar a própria língua, são o retrato de uma paisagem complexa e que está além da compreensão desses pobres-diabos que mal acordam e se põem a rolar infinitamente uma tela de smartphone . Agora, enquanto a educação continua sendo precarizada e a força de trabalho anestesiada ...