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As leis do interior

Em cidades interioranas a classe média são os pobres concursados ou que possuem lojas no centro comercial da cidade e que se segregaram dos iguais apenas pelo esnobismo.  Essa classe média possui todas as características e hábitos dos pobres sem que se assuma a pobreza mascarada de riqueza porque no interior leis sociais próprias regem o preconceito sobre o pobre e o "rico" e o equilíbrio dos eventos sociais. É por isso que acreditam que ir à capital é o ápice midiático. E casar uma filha com alguém da capital? O sétimo céu para os silvícolas. No governo petista esses pobres ascendentes adquiriram o status de classe média e o costume com as novas "facilidades" fez com que Jair Bolsonaro, que ameaça esse status, fosse esmagadoramente eleito. A "classe média" que jamais compra nada à vista e não valoriza a cultura é o exemplo que ilustra o ostracismo e o atraso do interior de estados como Alagoas - uma decadência que anuncia o retrocesso.

Imbecilidade de um povo

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 A classe dominante pode dizer que venceu na luta contra o processo que poderia levar informação ao povo, classes inferiores. Esse povo, que a cada dois anos elege representantes municipais e estaduais ou federais, está habituado, seja lá por que força estranha, a reclamar e documentar nas redes sociais as mazelas que se proliferam nas cidades. De obras em construção eterna a fraudes comerciais, tudo acaba parando em algum site de relacionamento onde o que mais vale é um RT ou uma curtida. E se não há denúncia de fato, se não existe o concretismo necessário, os órgãos responsáveis pela investigação e apuração de tais fatos não podem ser acionados e mobilizados. O povo passou a acreditar que o poder reside meramente em um compartilhamento ou em alguma opinião de componentes do povo.  Nesse sentido, quando a política passa longe das redes sociais, a não ser para angariar votos ou promover um bom candidato, e quando o poder da Controladoria Geral da União - CGU - n...

Quando a Classe Média encontrou a Classe Residente

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Semana passada estava mais uma vez, como se fosse uma festividade, em uma fila em um dos supermercados de Aracaju. Ladeado por produtos que podem entrar na última hora na lista de utilidades indispensáveis à alimentação diária, estava refletindo nas impossibilidades de quem não tem dinheiro para luxar com as futilidades alimentares quando meus olhos decaem do monitor de compras para o carrinho da frente. E na minha frente estava a Classe Média de Aracaju, com seus carrinhos cheios de biscoitos recheados, danones, refrigerantes e caixas de bombons; a Classe Média era loira, sobre um salto alto e com a maior preocupação do mundo: é melhor comprar caixas de uma vez a ter que ir ao mercado toda hora comprar um bombom. E concordo com ela. Ninguém gosta de filas. E simpatia é uma coisa que está reservada aos que estão de bem com a vida e com o bolso. A ironia de fazer compras está na igualdade de reclamar por direitos. Enquanto a bela Classe Média finalizava suas compras e pagava...