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Crepúsculo

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A literatura infanto-juvenil tem uma tendência natural ou ao fatalismo do amor, o primeiro amor e suas "complicações", ou à aventura. De uma forma direta, a segunda opção é a mais aceitável e quase sempre a melhor escrita. No rol dos sucessos inexplicáveis, dada a baixa qualidade narrativa, temos o primeiro volume da saga de Stephenie Meyer, Crepúsculo . Vampiros que brilham, dotados de "boas intenções" e "bom coração", humanos subestimados e uma garota que permeia a tênue diferença entre ser retardada ou ignorante são os ingredientes principais de um livro cuja única finalidade parece ser destruir a literatura e as fantasmagóricas imagens criadas por Bram Stoker .  À parte a maquiagem, o enredo é simplório e defeituoso, cheio de lacunas sequer explicadas pela autora - e que nem lendo nas entrelinhas é possível desvendar. O romance, deprimente, arrastado, dramático e urgente entre Bella e Edward não tem nada demais, aliás, tem de menos se você conh...

Demônios da Noite

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A fantasia e a ficção ora andam juntas, de vez em quando muito separadas e ora estão tão próximas que quase não há como saber o que é uma e o que é a outra. Por vezes, um autor, de repente, surge em meio ao caos de publicações e títulos com uma obra que retrata muito bem a realidade dos fatos, como se tirasse um raio-X dos últimos acontecimentos e mescla-os com a fantasia de uma mente brilhante. Capa da Obra E é assim que surge a obra que define o Rio de Janeiro atual, esportista, olímpico, criminoso, combatente, escrita por M. K. Takenaka. Demônios da Noite tem exatamente a medida necessária de uma boa leitura e de uma obra de referência: possui a criticidade sobre os problemas sociais, políticos e econômicos; a medida certa de religiosidade; o punhado necessário de fantasia para envolver os meandros dos fatos nunca divulgados pela imprensa nos principais acontecimentos da Cidade Maravilhosa. Takenaka ousa ao desafiar, no bom sentido, o clássico da literatura vampiresca...

Abraham Lincoln: o caçador de vampiros

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A realidade pode ser dura demais. Ou talvez precise de uns contos realistas para se tornar um tanto mais interessante. Entre um amanhecer e uma tarde sem muito o que fazer, a realidade precisa de vampiros, dragões, fadas, bruxas, médiuns, mundos paralelos e fantasias tão realistas que sejam tão verdadeiras e tão íntimas que faça qualquer um vivê-las intensamente... ou entre meias verdades sempre contadas, a nudez da verdade um dia seja revelada. Capa da Obra Seth Grahame-Smith, em uma obra magistral, incrível e sem precedentes, recria a origem dos Estados Unidos da América através de um olhar nuca antes visto. Surpreende ao mesclar história verídica com fantasia e propõe a reflexão sobre as incontestáveis verdades ensinadas nas escolas. E, desde Bram Stoker, nunca uma obra tinha sido tão instigante e tão realista quanto Abraham Lincoln: o caçador de vampiros . Lincoln, o décimo sexto Presidente dos EUA, tem sua vida recontada através dos olhos de Seth e ganha uma das mai...

Drácula: A gênese

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Tudo o que lemos, assistimos e ouvimos sobre vampiros tem uma única causa e criador, que foi capaz de colocar em pouco mais de quinhentas páginas toda a gênese de um mundo repleto de horror, fantasia e imaginação latente. Das mais longínquas histórias inventadas às mais lidas sagas, como Crepúsculo, Bram Stoker faz-se presente de inúmeras formas e com os mais diferentes traços.  Escrito em 1897, Drácula é o que podemos chamar de partícula una de toda a literatura e cinematografia vampiresca de todos os tempos. Em sete de gestação, a obra reteve as mais diferentes maneiras de expressão e imaginação capazes de levar ao delírio leitores de todo o mundo.  Nesse ano em que se comemora o centenário de obras como EU, de Augusto dos Anjos, de nascimento do baiano Jorge Amado e de muitos outros notáveis e obras expoentes, Bram Stoker traz-nos a literatura estrangeira como a mais pura expressão do verdadeiro talento! É inadmissível, portanto, que leiamos todos os demais livros...