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Inesperado #03

O inesperado só tem valor quando se derrama, no curso natural dos dias, lágrimas na pele abatida, sorrisos em rostos intempestivos, amor nas mãos de odiosos. Abrir-se ao novo com medo de cair, perdendo-se no vão do acaso, é tão importante e imprescindível quanto respirar! Conhecer e deixar-se conhecer pelo inesperado nem sempre é uma escolha, mas aceitar os problemas e enfrentá-los de forma decisiva, mesmo que outras pessoas despedacem-se frente a verdade crua e real, é puramente uma questão de querer ir à luta! Compreender que tão importante  que ganhar: é perder, publicamente, o norte ! É obter, na perda, a vitória subjetiva de quem ver nos sorrisos dos vitoriosos a razão e o objetivo de se perder, pelo menos uma vez, o que se quer ganhar. Mas que se ganhar, sorrir como se estivesse perdido!

Reflexão da madrugada

O que acontece quando o que era para “sempre” tornou- se passageiro, flutuante entre a emoção que surgiu entre o dia ocioso que corria na maré da mansidão da espera que algo aconteça e a razão entre as partidas e despedidas, inúmeras, de todos os dias? O que acontece quando se olha dentro de uma pessoa, passando pela retina e entrando no corpo, através do cérebro, por meios dos impulsos elétricos que formulam imagens? O que acontece quando é mais fácil dizer “talvez”? É fácil passar pelos mesmos caminhos sempre olhando as mesmas paisagens, ouvir as mesmas músicas, ler os mesmos outdoors, estar sempre alinhado com a pequenez do cotidiano(sim, o cotidiano é pequeno, pois ele é incapaz de perceber as mudanças em outras pessoas, o acúmulo de poeira entre as cartas – de amor ou não -, a nitidez da clara luz que ilumina a feiura do rosto inchado no acordar útil para uma vida que agride a própria essência ao efetuar seus desígnios estranhos e, em alguns casos, mortíferos.) sem notar a...