Incertidumbre
Amanhã, talvez, eu não acorde. Ou acorde e não saiba como serão as horas - essa é a sina dos velados desvalidos e dos pobres latentes.
Amanhã há de ser outro dia, é verdade. Porém, velhos carmas ainda persistem como marcas visíveis de uma vida que oscila entre barrancos e planícies. Um quê de incertezas norteia a escrita desses dias que parecem ser mais alheios que meus.
Sobre o amanhã eu não sei. O que imagino é o suficiente para caminhar com o peso de viver e, mesmo que isso não baste, é o que existe para o agora.
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