Crônica de uma vida insuficiente XIX


Há pessoas que não apenas estão dispostas a fazer tudo o que podem para tornar a vida de outras pessoas difíceis como também criam, em suas mentes doentes, narrativas que justificam, para seus egos doentes, as atrocidades que cometem e levam os outros a cometer.
Muito comum, essas pessoas arregimentam para suas atividades macabras e cruéis seus subordinados, seus amigos influenciáveis e toda sorte de espírito baixo que pode alcançar. Narrativas questionáveis e um sem-fim de argumentos insuficientes sustentam essas pessoas, que são encontradas desde as mais nobres famílias até as mais belas culturas organizacionais.
E o que fazer quando encontrar essas pessoas?
Infelizmente, apenas debandar, pois, de que modo, como provar intenções? Como provar sentidos, sarcasmos e ironias? Como provar que vinganças são empreendidas dentro da "legalidade"? Como provar, efetivamente, vinganças e mesquinharias?
O fato é que entre escolher provar o que não precisa ser provado e ter a paz de espírito necessária à qualidade de vida e à tranquilidade, a segunda opção é sempre a melhor (mesmo que a impunidade saia vencedora).

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