Carta a um Ausente I


Hoje choveu.
Demorou e quase não quis, mas choveu.
Você não sabe: meus vizinhos estão dando um jeito de tomar cerveja e ouvir música (aquele tipinho de música) apesar de tudo. Não sei como os pobres desse calibri conseguem comprar tanto álcool e se iludir assim. Eles conseguem. E é um mistério para mim.
Não sei onde você anda e espero que no esconde-esconde da vida acabemos trombando por aí, apesar de que o meu fim esteja próximo (a idade e as pestes chegam para todos).
Ainda está chovendo. Daqui a pouco para. 
Espero que onde você esteja o céu esteja limpo e com estrelas brilhantes.

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