I will return

Escultura: Marble Statue Group of the Three Graces. 2nd Century A.D. Roman.

Uma vez, em um dia não muito distante, alguém postou o seguinte em sua timeline do facebook:

I  will return to the beginning and give new steps, repeating the good, correcting mistakes, falling further into the abyss of intense life. And when, one day again, not the stopping point, but the point reminded of unforgettable moments, then I'll be ready to always want more, towards the infinite. 

Now, the pain consumes my joy, revived only when the memory cherishes me and saddens me at the same time. 

However, my hope of salvation and redemption is possible in our simplest form of love.

Passei um tempo considerável pensando o que o amor, ou aquilo que conhecemos por amor, nos leva a fazer - uns matam outros, outros matam a si e muitos se prendem no limbo que é a procura incessante por uma perfeição ilusória que até as produtoras de filmes estão desconstruindo. Não adianta apenas falar ou escrever sobre o tal amor. é preciso amar amar. O defeito, talvez generalizado, seja justamente amar mais o sofrimento e uma ideia errônea de drama do que o amor propriamente dito. 

O amor basta quando o ideal não é o sofrimento nem o fomento de problemas. O amor sempre irá bastar e resistir ao tempo quando o objetivo for desenvolver um amor que supere as dificuldades do cotidiano e criar laços fortes capazes de resistir à tentação da traição, da maledicência e do apego a sentimentos depreciativos.

O tal amor precisa ser forte e resistente. E para sê-lo é preciso persistir e não poetizá-lo.