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Pintura: Mada Primavesi. Gustav Klimt. 1912. |
Não
é preciso esconder-se
Em
sorrisos escancarados
Nos
lenços alheios
No
chão escavado
Em
conversas velhas
E
nas músicas repetidas
Tampouco
no pouco
Que
ainda resta
De
tantos prazeres
Grandes
e pequenos
Ignorantes
e felizes
Sonhos
feitos
Nada
disso é preciso
Para
deixar de flutuar
Nos
braços queridos
Um
dia amados
É
querido apenas
Que
no parar de gostar
O
beijo esclareça
O
que a boca insiste em calar.
*Poema do livro Anjo da Guarda, de Rafael
Rodrigo Marajá.
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