Pulsante*
Pegue
a lâmina, brilhante e afiada
Passe-a
no pulso e no pescoço
Para
o brilho aumentar
No
sangue que escorre
Deixe
de pudores
Mundanos
e insistentes
Corte-os
logo no afã da vida
E
sofra por último
A
dor
Mais
dolorosa será a vida
Se
nada for feito
Nesse
tempo que se pode
De
golpe em golpe
Acabar
o ar invasor.
*Poema do livro Anjo da Guarda, de Rafael
Rodrigo Marajá.
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